quinta-feira, 10 de maio de 2012

Serviço BabySitting

A Escola Pequeno Cidadão vai iniciar o serviço de babysitting.

As baby-sitters prestam cuidados a crianças numa situação ocasional, nomeadamente, quando os pais necessitam de se ausentar, seja por motivos profissionais ou de lazer. Deslocam-se a casa dos clientes, para que as crianças permaneçam no seu espaço/ambiente e também podem acompanhar a família durante o fim-de-semana ou nas férias.

A Escola Pequeno Cidadão seleciona, acompanha e dá formação  às baby-sitters, para que o cliente fique satisfeito, seguro e tranquilo,  ao deixar o seu filho e a sua casa entregue à profissional em questão.  As baby-sitters fazem-se acompanhar de material lúdico e didático apropriado às idades das crianças.

Para solicitar o serviço, apenas terá de contactar a escola e fazer a marcação. Deverá fornecer dados como: data/ local/ número de crianças /idades e duração e esperar pela confirmação, por parte da escola.

Para mais informações:
234 38 60 72
91 48 646 12

Obrigado!
 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Parabéns a todas as mães da Escola Pequeno Cidadão! A todas, o nosso sincero obrigado!


UMA BOA MÃE É…


UMA BOA MÃE É... MEIGA (MAS NÃO LAMECHAS)

«Uma mãe tem de ser sinónimo de segurança, afe­to, amor, mimo, firmeza, limites, ser cari­nhosa, boa árbitra, refúgio, âncora, mode­lo, tranquilidade, porto de abrigo para dias de tempestade».

O médico aconselha
No meio de uma birra por frustração, é importante saber dizer «Adoro-te, és a coisa mais querida do mundo (e fazer uma festa nos cabelos), mas não posso tolerar o que tu fizeste (e dizer por isto e por aquilo), de maneira que agora vais para o teu quarto pensar».


UMA BOA MÃE É... COERENTE

A par do amor, este atributo é apre­sentado pelo pediatra Paulo Oom como a condição indispensável para atingir o sucesso na maternidade. «É uma característica cada vez mais rara na educação nos dias que cor­rem. Uma criança precisa de saber com o que conta e o que pode espe­rar da sua mãe e, para isso, ela deve ser coerente nas suas atitudes e na sua forma de educar», justifica.

O médico aconselha
Paulo Oom garante que «as crianças que vivem num ambiente de ternura e de coerência são mais felizes, saudáveis e tornam-se adultos preparados para enfrentar as dificuldades da vida», assegura o especialista.


UMA BOA MÃE É... DISPONÍVEL (COM AMOR)

Para o médico pediatra João M. Vi­deira Amaral, ser boa mãe passa por uma total entrega afetiva. Uma con­dição que exige, defende, «espírito de sacrifício».

O médico aconselha
«Fale com outras (boas) mães e pesquise fontes idóneas, por exemplo, T. Berry Brazelton, considerado o pai da pediatria moderna, para conhecer melhor a criança, as suas vulnerabilidades e potencialidades. Tire partido das adversidades como forma de criar resiliência».

UMA BOA MÃE É... COMPETENTE

(…) a melhor forma de sentir o dever cumprido é «transmitir às crianças um mundo, de forma a que eles possam ser eficientes nele».

O médico aconselha
A maneira mais segura de garantir o bem-estar permanente do seu filho, sugere a pedopsiquiatra, é «ajudá-lo a não ter medo de enfrentar novas situações».
A tarefa é exigente mas a sensação de dever cumprido é mais do que reconfortante.

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Ana Vasconcelos (pedopsiquiatra), João M. Videira Amaral, Mário Cordeiro e Paulo Oom (pediatras)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Carnaval

Adeus Fraldas (1-2 anos)

Nenhuma criança abandona as fraldas só porque o tempo está mais quente ou aos pais dá mais jeito. Este é um processo independente da vontade dos adultos e da chegada do Verão.

Primeira coisa a saber: antes dos dois anos, nenhuma criança está preparada para deixar as fraldas. Claro que pode haver exceções, mas a maioria das crianças só consegue ter algum controlo sobre os esfíncteres e os intestinos a partir desta idade.

Segunda: tirar as fraldas não depende da vontade dos pais, mas sim da maturidade biológica e psicológica da criança. Tal como outras aquisições – andar ou falar, por exemplo – o mais importante é respeitar o ritmo de cada uma.

Terceira: o sinal mais evidente de que uma criança pode estar pronta para iniciar esta nova etapa de crescimento é manter a fralda seca durante algum tempo. O que quer dizer que já consegue reter o chichi.

Os três pontos acima reúnem consenso entre os especialistas na matéria: do norte-americano Berry Brazelton, o pediatra mais famoso do mundo, à britânica Miriam Stoppard, médica autora de vários best-sellers sobre cuidados infantis.

Tirar as fraldas, dizem ainda os entendidos no assunto, não tem de ser um momento de angústia e de stresse entre pais e filho. «Os bebés a quem se deixa que atinjam o controlo dos esfíncteres ao seu ritmo próprio aprendem depressa a usar o bacio e têm poucos acidentes. As coisas só correm mal quando os pais interferem com o progresso estável do seu filho, impondo-lhe horários ou esperando dele demasiado em pouco tempo», afirma Miriam Stoppard.

O problema é que os pais, muitas vezes, estão cheios de pressa para tirar as fraldas ao filho. «É óbvio que os pais estão com pressa. As fraldas são caras. Mudá-las é muitas vezes desagradável e inconveniente», reconhece Brazelton, lembrando, contundo, que «para evitar a ansiedade da criança, ela precisa de saber que a decisão é dela e que pode fazer tudo ao seu próprio ritmo».

«Respeitar o ritmo de cada criança» é também o conselho do pediatra Luís Pinheiro, chefe de serviço no Hospital de Cascais. «Quando os pais notarem que a fralda fica seca durante algum tempo, podem começar a pôr a criança no bacio ou na sanita de vez em quando», recomenda, mostrando-se contra ao presentes, como forma de encorajar a ida à casa de banho, e contra os castigos quando a criança tem algum descuido. «É preciso apoiá-la sempre. E quando consegue fazer chichi ou cocó na sanita, basta mostrar contentamento, bater palmas, fazer uma festa.»

in revista Pais e Filhos, 28 Novembro de 2009